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"Bolsa empresário" vai ser revista por Temer por Ari Bruno Lorandi

891 moveleiras foram beneficiadas

Postado em 09/05/2016

 

Economistas apoiam a iniciativa e lembram que o conjunto de benesses dadas pelo governo a diversos setores da economia é pesado

O governo do vice-presidente Michel Temer, que possivelmente assumirá nesta semana, estuda rever bell ross replica watches uma categoria de gasto público que disparou nos últimos anos: os benefícios concedidos ao setor empresarial. Economistas apoiam a iniciativa borse firmate imitazioni perfette e lembram que o conjunto de benesses dadas pelo governo a diversos setores da economia, uma espécie de "bolsa empresário", no jargão de alguns especialistas, é pesado. Vai custar, apenas neste ano, cerca de R$ 270 bilhões aos cofres do governo federal.

Trata-se de um valor monumental.omgcheap Para se ter ideia, representa mais de dez vezes o valor destinado ao Bolsa Família, cujo orçamento anual está em R$ 28 bilhões, e mais que o dobro do déficit primário do governo, estimado em R$ 120 bilhões neste ano.

 

A DÍVIDA

O governo nunca teve dinheiro para financiar o PSI (Programa de Sustentação de Investimentos). Para levantar os recursos, vendeu títulos públicos na praça pagando até 14,5% (Selic). Esse dinheiro foi repassado ao BNDES a uma taxa que variou entre 5% e 7% (TJLP). Só essa diferença de juros deu R$ 184 bilhões de defasagem, no final de 2014.

Mas o governo decidiu que, em vez de pagarem pelo menos o mesmo que o BNDES, as empresas tomadoras de empréstimos teriam juros de até 2,5%. O Tesouro teria então de cobrir essa diferença, fazendo a "equalização".

Por praticamente quatro anos, no entanto, o governo ficou sem pagar a equalização ao BNDES, um atraso conhecido como "pedalada". Só no final de 2015, quitou cerca de R$ 30 bilhões.

OS TOMADORES

Mais de 315 mil empresas brasileiras de diversos setores tomarem dinheiro do Programa de Sustentação de Investimentos, conhecido por “Bolsa Empresário”. Do setor moveleiro foram 891 empresas. O maior financiamento concedido à uma indústria de móveis foi de R$ R$ 47.879.401,50 tomados pela Kappesberg (Móveis K1 Ltda), empresa de Tupandi-RS.

Fábrica da Kappesberg em Tupandi-RS 

 

TAGS - Michel Temer, Bolsa empresário, Kappesberg

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