Por que móveis não estão vendendo? por Ari Bruno Lorandi
Fazer mais do mesmo não é uma boa solução
Postado em 13/05/2019
Todos reconhecem que o mercado de móveis está muito devagar. A pesquisa mensal do IBGE confirma isso. Em janeiro houve recuo de 0,8%, em relação ao primeiro mês de 2018. Em fevereiro, na mesma base de comparação, um salto de 6,3%, reascendendo a esperança de que finalmente o mercado iria decolar, mas no mês seguinte (março) as vendas caíram 3,6%, jogando um balde de água fria no setor. Não temos os dados de abril, porque o IBGE só vai divulgar estes números em meados de junho, mas é possível antecipar que o mês passado – de novo – não foi bom. O que se tem, até agora, é que o acumulado dos três primeiros meses está positivo em 0,4% na comparação com o mesmo período de 2018. Só isso.
A pergunta que não quer calar, por que móveis não estão vendendo?
Os otimistas – como eu – acreditam que parou de ficar ruim e os dados do trimestre mostram isso. Os pessimistas – que são a maioria – acreditam que a responsabilidade é da economia, que não deslancha e as pessoas não estão comprando nada que envolva crédito de médio ou longo prazos.
Nos primeiros quatro meses deste ano foram vendidos no Brasil 801 watches for women mil veículos leves, 8,7% mais do que no mesmo período de 2018. Em abril foram 232 mil, alta de 6,7%. A média diária das vendas de veículos em abril aumentou 0,5% em relação a março.
Então, o comportamento do comércio de móveis não pode ser creditado ao momento econômico do país. Afinal se há segurança das pessoas para tomar crédito para compra de um carro novo, imagine para comprar o móvel...
Vou dar minha opinião e tentar responder à pergunta acima.
Analisando os últimos 6 anos, considerando que apenas a partir de 2013 o IBGE começou a divulgar dados de móveis separado dos eletros, o volume de venda de móveis no período recuou 31,1%, sendo mais de 28% apenas nos anos de 2015 e 2016, os piores anos da crise econômica que assolou o País. Entre 2013 e 2018 o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) geral subiu 41,6% e o IPCA de móveis menos da metade, precisamente 20,6%, segundo dados do IPGE.
Percebe? As vendas despencam e os preços caem tentando recuperar as vendas que não se recuperam.
Sob a ótica da indústria “não vende porque é caro, então vamos colocar produtos similares por preços menores”. Há 10 anos se colocava na sala um home que custava na loja acima de mil reais. Hoje um painel para TV de 48’ com bancada pode ser comprado por... R$ 94,90. E este ‘móvel’ LANÇADO NO MERCADO PELA INDUSTRIA atende as necessidades das pessoas.
Isso são fatos. rolex replica
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Sob a ótima do consumidor “não compro porque o que está na loja é o mesmo que eu tenho em casa”. Para o leigo, as “transformações” dos móveis são invisíveis, não tem impacto visual significativo, não tem apelo para provocar compra por impulso e ninguém da família coloca móveis no topo das intenções de compra. Ninguém da família defende a compra imediata de um móvel, a não ser quando é absolutamente necessário.
Isso também é fato.
Mudamos nós o jeito de fazer as coisas, ou mudam eles as opções de gastar seu dinheiro, independentemente da situação econômico do país.
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TAGS - IBGE, loja, varejo, IPCA
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