Produção de móveis em baixa e preços em alta por Ari Bruno Lorandi
A maior queda da história da pesquisa
Postado em 04/02/2015
A produção de móveis fechou 2014 com queda de 7,4%, a maior já registrada na série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 1998. É como se o volume produzido ano passado fosse de apenas 2,5% maior do que o de 2010. Então, é possível concluir que o volume daquele ano, que registrou a maior alta da série histórica, com 10,82%, é o necessário para atender a demanda natural no País. O que estamos dizendo pode surpreender os menos avisados, mas são números do IBGE e, estes sim, confiáveis. Insistimos, ao longo dos últimos anos com a tese de que se produzia mais do que o mercado necessitava. E as implicações para a indústria eram sérias, com repasses replicas relojes suizos? sistemáticos das matérias-primas, insumos, energia elétrica, mão-de-obra e tudo o mais que incide nos custos de produção. Do outro lado, o mercado abastecido pressionava os preços pelo excesso de oferta. Esse ciclo não pode durar para sempre. E, parece, está ficando mais claro para os fabricantes de móveis de que é preciso olhar o outro lado da moeda. O lado da margem, do lucro.
Em 2014 o preço dos móveis na indústria,ok-replica também segundo pesquisa do IBGE, chegou a 8,05%, fechando um ciclo de cinco anos com média de 6,13% ao ano. Este é o lado bom da questão. Pena que não são todos os segmentos que conseguiram repassar custos. Itens como móveis para sala e para quarto, por exemplo, repassaram pouco mais da metade da média do setor. Enquanto isso, os móveis para cozinha superaram em muito a média geral, embora tenham ainda ficado abaixo do segmento de colchões, o campeão em repasse de preços na indústria com média superior a 11%.
E ao que se deve esta façanha? À agregação de valor, por conta do aumento da qualidade rolex replica exigida pela norma compulsória do Inmetro. Isso mostra que existe espaço para melhorar os preços e, consequentemente as margens da indústria. Basta que o consumidor perceba o valor e, logo, ele acaba pagando por isso.
Para este ano, a previsão do Gold Map, estudo de mercado que o Intelligence Group realiza desde 2002, é de alta em receita nominal de vendas do varejo de 5,7%. Isso quer dizer que o brasileiro vai gastar pouco mais de R$ 58,8 bilhões para compra de móveis e que a indústria precisa ajustar sua produção para, com este número, obter margem de lucro no final de 2015. Então, independentemente das circunstâncias políticas e macroeconômicas, o ano terá valido a pena.
TAGS - IBGE, queda histórica, energia elétrica
Andre aliança
Comentário Marcenarias: Sinônimo de sonegação fiscal e trabalhista. falo porque já tive marcenaria, 100% do setor, em algum momento sonega ou sonegaram impostos, sistematicamente negligencia o setor trabalhista. A fiscalização das receitas Federais, Estaduais e Municipais, fazem vistas grossas, por ineficiências e incompetência. Os direitos trabalhista tradicionalmente desrespeitados, no setor das marcenarias, a maioria dos funcionários trabalham em tarefas, insalubres e perigosas, ocorrendo frequentemente acidentes de trabalho, formando um exercito de mutilados, são raros as marcenarias que tem um setor de prevenção de acidente. sem contar com os velhos acordos, empregado patrão (um pouquinho na carteira e restante por fora), contribuído com a sonegação fiscal e ai por diante, recebendo indevidamente, abono do PIS, Seguro desemprego, não recolhimento do IR na fonte.......