Ubá tem dados melhores por Ari Bruno Lorandi

O horizonte está menos nublado

Postado em 07/08/2015

A crise continua afetando o setor moveleiro, mas parece que já existe luz no fim do túnel. No mês passado uma comissão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais fez até uma audiência pública em Ubá para discutir algumas propostas para minimizar os efeitos da crise. Mas alguns dados mostram uma situação mais favorável. O presidente do Intersind, Michel Pires afirmou que “algumas estão trabalhando abaixo de 80% da capacidade”, mas não é um número ruim, considerando que a média do setor durante todo o ano passado foi de 86%, segundo pesquisa da CNI. De acordo com os dados do Caged, de janeiro a julho de 2015 o número de demissões chegou a 6.288 demissões enquanto as admissões alcançaram 5.569 admissões, gerando um saldo negativo de 719 empregos.

Estas informações estão em linha com as informações dos empresários ubaenses para o Especial Marcas Acima de Crise – Ubá, que circulou na edição de julho da Móveis de Valor

Segundo a Associação Comercial e Industrial de Ubá, parte desses trabalhadores montaram seus próprios negócios e se tornaram Microempreendedores Individuais (MEI). No primeiro semestre, por exemplo, Receita Federal informou que ocorreram 226 registros de empresas por este sistema na cidade.

O consultor de marketing da Móveis Apolo, que tem fábrica panerai replica e lojas, Rafael Martinez, se mostra otimista em relação aos próximos meses. “Nossa previsão de melhora é para os primeiros meses de 2016. Contudo, as pessoas estão se acostumando com o momento e buscando realmente oportunidades para fazer a melhor compra. A vida não pode parar. Quem vai casar, mudar para uma casa nova, planejar o quarto do filho, precisa de móveis novos e nós estamos prontos para atender”, concluiu.

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