- tecnologia, + relacionamento por Ari Bruno Lorandi
Hoje, o mundo dos negócios é dinâmico
Postado em 25/09/2015
Felizmente as coisas são muito dinâmicas no mundo dos negócios. As tendências têm prazo de validade. Quem não lembra das mega construções de hipermercados nas entradas das cidades? Hoje nocauteados pelos armazéns de bairro. Este é um dos tantos exemplos de que o autosserviço, apoiado em tecnologia que poderia fazer com que o consumidor entrasse no supermercado, se abastecesse, pagasse a conta, validasse o tíquete de estacionamento e fosse embora sem trocar uma palavra com um funcionário do estabelecimento, deu lugar ao armazém do seu José, nas proximidades de casa, que chama você pelo nome, sugere os produtos que você gosta, mantém tudo sob controle, com a preocupação de satisfazer o cliente, para que ele volte amanhã.
Engana-se quem pensa que o varejo de móveis – para citar o exemplo que nos interessa mais – vai permanecer orologi replica italia na mão de meia dúzia de redes. Isso não interessa ao consumidor. Isso, aparentemente, poderia interessar ao fabricante, porque vende altas quantidades, e ao varejo, este sim, o único beneficiado porque a margem das vendas de móveis é três vezes maior do que a obtida sobre a venda de eletros, eletrônicos, etc.
O primeiro ensaio rumo à personalização das lojas de móveis, realizado pela indústria de planejados a partir de 1995, não deu muito certo. Mas não será isso que vai mudar o rumo das coisas. É preciso ajustar o varejo, desenvolver uma prestação de serviços mais eficiente, mas o modelo não está errado. Ao contrário, pois apesar dos problemas, nunca se vendeu tanto móvel planejado quanto na última década.
As maiores resistências para que seja criado um novo modelo de venda de móveis no Brasil, parte da própria indústria. Até há pouco, era mais cômodo vender altos volumes para grandes redes. Mas as coisas mudaram e hoje as exigências deste tipo de varejo causam prejuízos financeiros para as indústrias. Foram construídas empresas moveleiras que se transformaram em terceiradas de duas ou três redes, dependendo 100% delas para continuar existindo. Ora, este risco e muitas vezes maior do que a possibilidade de inadimplência de alguns pequenos.
Mais uma vez, a tecnologia – responsável pela produção em massa – contraria a lógica da compra de móveis. O cliente precisa obter informação no ponto de venda, precisa receber serviços, precisa de assistência. E o grande varejo não foi feito para isso.
A pergunta que não quer calar – e que jamais se ouviu em algum destes congressos que se faz por aí – é a mesma há muitas e muitas crises: Quando os empresários moveleiros, que investem milhões em tecnologia de produção, vão olhar para o consumidor e investir um pouco em desenvolvimento de mercado, levando seus produtos para canais de venda eficientes, capazes de convencer o consumidor das vantagens de trocar seus móveis velhos e feitos, e levar para tag heuer replica casa produtos mais modernos e mais conforto para seu bem-estar?
Para concluir: estas imagens foram feitas em uma loja de rede de móveis e eletros em Recife. Alguém se sentiria estimulado a comprar um móvel exposto e apresentado nestas condições?
TAGS - moveleiro, mobiliário, armazém de bairro
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