Produção no PR tem o pior junho desde 2009 por Ari Bruno Lorandi
O índice despencou 20% ante junho/2013
Postado em 06/08/2014
Não é por acaso que os industriais de móveis do Paraná vêm reclamando do comportamento do mercado. A preocupação tem levado empresas a férias coletivas e, algumas até se obrigaram a demitir funcionários, conforme informou a revista Móveis de Valor na edição de junho.
Pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira, 6, mostra que a queda na produção de móveis no Paraná em junho alcançou 20% audemars piguet replica na comparação com o mesmo mês de 2013. Com isso, os paranaenses colhem o pior resultado desde 2009, quando a produção em junho havia caído 15,8% na comparação com junho de 2008. Mas é importante lembrar que aquele foi o período da crise mundial (marolinha para o presidente Lula) e toda a economia estava em queda.
O resultado de junho acentuou as perdas do primeiro semestre, difíceis de serem revertidas até dezembro. A queda este ano é de 9,2% e nos últimos 12 meses alcança 4,6%.
No Rio Grande do Sul – o outro mercado em que o IBGE pesquisa replica orologi individualmente a indústria do setor – os resultados não foram tão ruins. Em junho a queda na produção chegou a 5%, também acentuando um pouco as perdas do semestre quando a produção caiu 4,2% na comparação com igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses os gaúchos ainda comemoram resultado positivo na produção da ordem de 4,7%.
A título de comparação com 2009, que mencionamos acima, o Paraná registrou queda de 18,8% no primeiro semestre enquanto o Rio Grande do Sul amargava uma queda menor, de 11,2% no período.
O que isso significa? Significa que a Copa do Mundo foi pior do que a crise global de 2008/2009...
TAGS - Paraná, Rio Grande do Sul, IBGE, pesquisa, móveis, produção
Realista
A crise não tem relação nenhuma com a Copa da Mundo. Deixem de inventarem desculpas. Está na hora de NÓS entendermos que o mercado NÃO cresce para sempre. Que a teoria de EXPANDIR só é bonita nos livros das universidades. As empresas precisam ser enxutas, pois em momentos de oscilação de mercado o custo fixo é menor e a rentabilidade é maior. Num mundo cada vez mais capitalista e competitivo, o sistema nos empurra para valorizarmos bastante o aspecto material. Os meios de comunicação em massa estimulam absurdamente o consumo, com imagens e propagandas a cada segundo. Esse consumismo desenfreado é a nossa necessidade de ganhar mais, de ter mais posses, mais bens materiais do que os vizinhos ou amigos, numa competição nada saudável. É como se o nosso valor estivesse totalmente atrelado ao que possuímos, à fama, ao que ostentamos… Essa busca costuma trazer muita ansiedade, estresse, problemas sociais, dificuldades de relacionamentos familiares e amorosos, pois vivemos na correria para adquirir cada vez mais, atropelando muitas vezes os que estão à nossa frente. Está na hora de entendermos que somos seres humanos, não somos máquinas de ganhar dinheiro e caixão não possui gaveta. Somos meros mortais. Todo nosso dinheiro não irá valer nada.