Pesquisa do IBGE não vê móveis por Ari Bruno Lorandi

Até rádio é pesquisado, menos mobiliário

Postado em 18/09/2014

Todos os anos o IBGE faz uma pesquisa muito abrangente chamada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), e a de 2013 que acaba de ser divulgada não foi diferente das demais. Foi pesquisado quase tudo na casa das pessoas. Se tinha TV, gucci bags qual o tamanho, se tinha máquina de lavar e cosplay shop online se era automática ou não, se tinha computador e havia acesso à internet, se tinha rádio, telefone, etc. Lei abaixo um resumo do que foi perguntado em relação aos bens duráveis. Veja abaixo a relação dos itens de bens duráveis pesquisados pela PNAD.

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Percebeu? Pois é, o IBGE não quer saber se as pessoas dormem em rede ou em cama, se tem mesa e cadeira para fazer as refeições, se tem sofás para assistir a TV, se tem móveis de cozinha para guardar os alimentos e utensílios, se tem armários para guardar as roupas. Isso não é importante saber. Importante é saber se estão com o rádio ligado, navegando na internet ou vendo televisão.

Então, quando o governo lança um programa chamado “Minha Casa Melhor”, incluindo móveis, ele não sabe kopia klockor qual o alcance deste programa, porque o IBGE não lhe informa qual o percentual de famílias no Brasil não possui determinado tipo de móvel. Quando se fala de inclusão digital orologi replica italia e outras tantas ‘inclusões’, seria muito bom lançar um projeto para “inclusão mobiliária”, proporcionando que todas as famílias brasileiras pudessem ter acesso aos móveis minimamente necessários para melhorar a qualidade de vida. Ou será que uma boa cama, um bom colchão, uma boa cadeira não significam mais qualidade de vida.

É nestes momentos que a inércia da Abimóvel e congêneres me incomoda profundamente. E ficamos discutindo amenidades em congressos por aí.